quarta-feira, 30 de julho de 2008

Viagem no tempo...


As férias acabaram, mas delas restará sempre a lembrança dos bons dias passados... Não fui de exuberâncias e "apenas" regressei às origens, sendo que voltar a Faro é sempre uma oportunidade para rever sítios e caras, é também ocasião para novas vivências e conhecimentos.
Mas embora uma semana pareça pouco, muito acontece, pelo que por agora me irei restringir aos maravilhosos passeios pela Ilha Deserta...


Haviam passado cerca de dez anos desde a última vez que lá havia ido... O capitão foi o mesmo (único, insubstituível!), e foi com a mesma mestria que saímos do cais de Faro (leia-se Doca). Apenas o barco mudara para evitar naufrágios! A companhia também era excelente, faltava a Patroa, mas ela andava noutras Andanças.



O sol a bater no corpo, a água a salpicar-nos e o vento a mostrar o quanto estamos vivos...Deixámos Faro para trás e penetrámos num mundo de mar e areia, limos e peixes, tudo como eu recordava e que marca o Algarve que é o meu.


O mar estava calmo, cristalino e suave como a estender-se em recepção. A areia quente (a lembrar o quanto andamos calçados no dia-a-dia desnecessariamente) encontrava-se desarrumada como só numa ilha pouco visitada...conchas e pegadas de pássaros misturadas com os restos que o mar ali deposita.


Fomos para uma zona isolada, possível por ser um dia de semana, onde apenas as gaivotas eram nossas testemunhas. Scuba Diving, petiscar, risotas e muito blá blá blá! Estar numa ilha e não ver vivalma...





"Perdi-me" no meu momento e ali me encontrava, semi-imersa e rodeada de pequenos peixes, caranguejos e outros. Sozinha, isolada e tão preenchida!


O tempo voa naquelas bandas e rapidamente era hora de voltar... até porque dependia da maré podermos passar debaixo da ponte de acesso ao cais. O sol acompanhava-nos a descer no horizonte e a Cidade Velha dava as boas vindas.




De volta a terra.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Varanda alheia




Fotografias da varanda da minha mãe