Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o trinta e três!
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Uma galinha pedrês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?
(A fotografia é da minha gata maltesa, a Tricot, ex-pendura e ex-fera selvagem, agora a "minha mais nova" e melga de meiga. Não fala francês e nem sequer sabe miar como um gato que se preze... Tem qualquer coisa de Nina Simone no miado! Não toca piano, até porque não tenho nenhum em casa... mas sabe abrir portas e tem ataques de cleptomaníaca! Quando chegou (em versão mini) gostava de encarnar uma cobra cuspideira em pleno ataque e ainda não estava há meia-hora na minha casa, já tinha trepado através do esquentador. Sim, através, ou seja, por dentro do mesmo!
Actualmente, o grande perigo é quando ando pela casa a meio da noite...um gato preto, no escuro, a tentar dar turrinhas nas minhas pernas é como uma rasteira feita por um fantasma invisível! Enfim... é a minha gata portátil (os outros são a "orca" e o "elefante"), de rabo em forma de gancho e cuja pupila esquerda nunca fica totalmente contraída, como aliás, dá para ver na fotografia. É a minha enfant terrible!)
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