Ontem foi aquilo que se pode apelidar de um dia estranho! Ser sexta-feira já é um pronuncio de que algo está no ar...
O plano de festas era simplesmente ir às Amoreiras procurar um bengaleiro e um candeeiro de pé e ir ao cinema no
Alvaláxia. Um plano simples, de quem está cansado, de quem tem de acordar cedo no dia seguinte (
cof cof) e de quem tem uma
mega festa hoje à noite (Parabéns ao meu lindo R. do Teatro!!!)...Sim, até aqui tudo bem!
De candeeiro e bengaleiro, nada! Mas há que manter o bom humor e ir ao cinema!
Talvez o meu carro suspeite de que o quero trocar...talvez as cuecas do menino junto ao jardim o tenham envergonhado...talvez o cheirinho novo o tenha incomodado, a verdade é que a sua temperatura subiu e começou a deitar fumo! Ora grande alteração de planos: ir para um restaurante, frequentado por meninas da vida, esperar que o carro arrefeça para colocar água e tentar perceber o que se passava. E foi então que a Senhora Dona Pipa nos começou a aliciar para dar um pulo na casa dela e sairmos para o Bairro Alto!
Desencaminhados, lá fomos dar um
pulinho, mas resistimos a ir ao Bairro Alto, que a malta já não aguenta duas noitadas seguintes. Mas o estrago estava feito! De seguida, irei colocar uma espécie de transcrição do que aconteceu em minha casa a estas pobres quatro criaturas:
Alice no País das Maravilhas, por Lewis
Carroll lido à
Creep dos
Radiohead, tendo Sublime como música de fundo!
Tinto, oh meu tinto (aqui censuro, meus amigos)
Clips amarelos presos a
blusas que amam Paris.
Princesa
Zelda e meias de rede no trabalho.
Coro de vozes a ilustrar a leitura da triste história da Alice.
Paciência a ser discutida por
caranguejas.
Dinah, oh
Dinah! A nossa gata!
Parte-se uma pulseira e pedras vulcânicas espalham-se pela sala. Começou a caça às bolas.
Pobre
Dinah!
Aqui não há
Dinah, há um doce gato-vaca! Deu a graça da sua presença e saiu. E há um à porta da casa do apressado Coelho Branco.
Pequenas luvas brancas de pele e um leque contra a Gripe A!
E foi aqui que aconteceu!
Confusos?! É natural...